Beautiful Thing (Delicada Atração)

Beautiful Thing (Delicada Atração)

Gênero: Romance, Drama, Comédia

Ano De Lançamento: 1991

Direção: Hettie MacDonald

Origem: Reino Unido

Tipo: Longa Metragem

Sinopse: No subúrbio londrino, Jamie e Ste são dois vizinhos e colegas de colégio. Ste mora com o irmão e o pai alcoólatra, que freqüentemente o espanca. Jamie mora com a mãe, que sensibilizada com os maus tratos ao vizinho, convida-o para ficar em sua casa, no quarto do filho. Mal sabe ela que daí vai surgir um caso de amor entre os dois garotos.

A História

Mari L.: A história desse filme é, na minha opinião, um tanto desconexa. Vários fatos vão se sobrepondo sem necessariamente uma ligação lógica entre eles, como é comum em filmes dessa época. 
Apesar disso, o desenvolvimento do relacionamento dos personagens principais fica bem claro, e o surgimento do romance entre os dois colegas é muito delicado e bonito, especialmente pelo contraste entre o amor adolescente que surge e a realidade dramática da vida das pessoas do prédio onde os dois vivem. 

O filme também oscila entre cenas tensas e cenas tão aleatórias que chegam a ser hilárias. Eu mesma passei mal de rir em alguns momentos.

Stuuzin: Uma história sobre a descoberta sexual, um romance inesperado, envolvendo problemas familiares dentro de duas famílias que moram em um mesmo prédio e lidam com situações únicas dentre si. Ste sofre com seu pai alcoólatra e seu irmão, ambos o espancam e ele sempre vive as espreitas do mundo, com diversos medos e traumas que carrega junto de sua vida. Jamie vive com a mãe que trabalha fora, divorciada, se envolve fácil com outros homens e a história dentre os dois colegas começam a se distorcer e se envolver uma na outra. Após Ste passar a ficar mais na casa de Jamie, ambos começam a se envolver mais e mais, formando assim uma ligação entre eles que se compõe lentamente mas de forma tão tranquila que se torna tão simplória que chama a atenção de um verdadeiro romance que acontece entre eles. Dentre tudo isso, situações um tanto quanto constrangedoras acontecem com demais personagens nada relevantes para a trama, mas que deixa tudo com um clima mais leve e tranquilo. Um bom filme, divertido, mas sem comprometimento o suficiente para manter o espectador preso aos acontecimentos e desenrolar da história.

A Atuação

Stuuzin: A atuação do conjunto toda é simples e fácil de ser julgada, fraca, mas boa o suficiente para que cada um dos atores assumisse com responsabilidade seus respectivos personagens. Senti falta da emoção que os personagens principais poderiam ter passado para os espectadores, é sempre bom se sentir envolvido pelo ator e se sentir íntimo do mesmo, me apego nisso em todas as vezes que falo sobre atuação. A única atriz que me fez se sentir assim, foi a atriz que interpreta Leah, uma linda morena que bebe, ri, dança, canta e faz inúmeras peripécias dentro do enredo, com ela eu me senti a vontade e tive desde a sensação de amar a personagem até a odiá-la!

Mari L.: No caso desse filme, acho que todos os atores foram ok em suas atuações. Os dois principais representaram muito bem as cenas de drama em família e de tensão sexual quando dividiam a cama.

Mas a pérola do filme é a atriz Tameka Empson, no papel da diva Leah. Além da personagem ser ótima, causar várias intrigas e desfilar a cada cena um penteado diferente, as caras e bocas que a atriz vazia durante as cenas me fizeram rir muito mesmo durante algumas cenas de pegada mais dramática.

Trilha Sonora

Mari: Não tenho conhecimentos técnicos sobre música. Aliás, eu não entendo profundamente sobre quase nada. Mas gosto de dar pitaco. Então, minhas opiniões sobre trilha sonora serão completamente subjetivas. Opiniões fundamentadas em técnica e efeitos musicais ficam a cargo do Stuu. Vou escrever o que acho e beijos.

Então, o que mais me marcou em relação à trilha sonora desse filme é que ela quebrava o clima. Por exemplo, durante uma cena muito fofa e romântica, começava do nada uma música meio country e muito alta. Como a música deve ajudar a construir as cenas dos filmes (pelo menos isso eu sei com certeza sobre trilhas sonoras), e essas não ajudavam em nada, não posso considerar como uma boa trilha.

Stuuzin: Sou do tipo que cobra cada pegada da trilha sonora de qualquer filme, é um dos pontos principais para o envolvimento do ator, personagem e espectador. Essa definitivamente não é uma das minhas trilhas preferidas, há vários momentos em que me perguntei se não houve um erro no decorrer da gravação junto ao momento. Acabei rindo de algumas cenas que deveria estar chorando e isso quebrou grandes climas que deixariam o filme muito mais envolvente. Vale ressaltar, que a intenção do diretor e da produção do filme era essa, mas que pra mim, não enriqueceu em nada toda a trama. Não há uma música sequer que recomendo, e nenhum efeito sonoro me surpreendeu. Trilha sonora, extremamente fraca.

Conclusão

Stuuzin: Por fim, o que tenho a dizer sobre esse longa, é que sim, o recomendo, mas não espere muita coisa do mesmo, é uma diversão "sessão da tarde" pra você assistir com um amigo (tal fiz com a Mari) que possa descontrair e aproveitar de situações engraçadas para rir e de situações tensas para ficarem tensos olhando para as cenas com certo aperto no coração. Não espere muito e se divertirá!

Mari L.: Gente, o filme é bom. Pode não ser uma super produção e tem suas falhas, mas é emocionante, fofo, dramático e hilário ao mesmo tempo. Recomendo assistirem com alguém, por que pode gerar um leve ataque de carência depois. Não deixem de postar nos comentários o que acharam depois de assisti-lo!

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